Muitos estudos apontam que dentro do mercado de trabalho um indivíduo produz de forma plena o seu ápice entre os 20 e 34 anos de idade, mas como para tudo no mundo, há uma exceção.
Para contrapor essa afirmação, o caso de sucesso do milionário Chip Conley. Fundador da Joie de Vivre Hospitality, que começou em 1987, sendo responsável por criar e popularizar o conceito de hotel-boutique e por ter triplicado o valor de mercado do AirbnB, onde atuou como diretor de hospitalidade entre 2013 e 2017.
Atualmente com 58 anos de idade o empresário é considerado no mundo dos negócios como um inovador que possui um currículo que fala por si só.
Mas temos que parar e refletir, o que ele pensa, decide, reflete e produz de forma diferente dos demais?
Bom, não existe uma explicação 100% correta ou alguma fórmula para demonstrar seu diferencial. Mas o fato é que ele pensa a frente, não à toa desde o ano de 2018 Conley foca totalmente sua atenção e esforços em um projeto de valorização dos profissionais de meia-idade no mercado da tecnologia.
Isso mesmo, o já renomado profissional quer provar por meio de técnicas e estratégias originais que os “cabeças cinza” podem, sim, ser tão interessantes quanto “cabeças verdes”, termos que ele mesmo usa para identificar profissionais acima e abaixo dos 50.
"Primeiro, o ignoram; depois o ridicularizam; em seguida, lutam contra você; e aí, você ganha." Foi esta frase de Mahatma Gandhi que Chip Conley citou aos funcionários do Airbnb depois de ser contratado. Ele se juntou à empresa quando esta ainda estava em um estágio bem incipiente – pouco mais de 300 empregados. Hoje, não está mais na empresa e tornou-se um especialista em inovação.
Para Chip Conley, executivos devem olhar para tendências como surfistas olham para ondas; entenda o porquê.
Conley defende que existem três regras da inovação – que mostram que aquela "onda" não é só passageira. Primeiro, toda a inovação chega com certo "aviso", movimentos que indicam que algo está por vir. Segundo, a inovação sempre endereça uma necessidade humana que até então não tinha recebido uma solução muito boa. E, por fim, o sinal de que é mesmo uma tendência de longo prazo e que aquela inovação deve ser adotada pelo "establishment".
O que tem acontecido, segundo Chip Conley, é que as ondas estão chegando muito mais rápido. "Na disrupção, você usa a tecnologia. A tecnologia permite que a inovação aconteça mais rápido. Agora, usando a mesma analogia, as ondas vêm mais rápido."
Conley defende que existem três regras da inovação – que mostram que aquela "onda" não é só passageira. Primeiro, toda a inovação chega com certo "aviso", movimentos que indicam que algo está por vir. Segundo, a inovação sempre endereça uma necessidade humana que até então não tinha recebido uma solução muito boa. E, por fim, o sinal de que é mesmo uma tendência de longo prazo e que aquela inovação deve ser adotada pelo "establishment".
O que tem acontecido, segundo Chip Conley, é que as ondas estão chegando muito mais rápido. "Na disrupção, você usa a tecnologia. A tecnologia permite que a inovação aconteça mais rápido. Agora, usando a mesma analogia, as ondas vêm mais rápido."
Outro estudioso que apresenta um contraponto a essa discussão da "idade perfeita" para trabalhar é Josh Harshorne, líder da pesquisa realizada na Universidade Harvard, nos Estados Unidos que apontou indicios interessantes sobre a vida, seus declínios, alterações e condições.
Considerando-se atividades físicas que exigem mais explosões de energia rápidas e repentinas – como correr os 100m rasos ou praticar arremesso de peso –, o melhor é estar na casa dos 20 anos, já que o declínio dessa capacidade vem logo depois disso. Jogadores de futebol podem chegar a esse ponto até antes.
Já atletas mais velhos têm um desempenho melhor em modalidades de “ultra-resistência”, como corridas muito longas. Mesmo depois dos 30 ou 40 anos, a queda é suave e gradual.
Sunny McKee, por exemplo, comemorou seu 61º aniversário competindo em seu primeiro Ironman, famosa prova de triatlo que combina uma maratona tradicional (42 km) com 4 quilômetros de natação e 180 quilômetros de ciclismo.
Após os 20 anos, nossa capacidade de incluir novas informações na memória entra em decadência. Aliás, é possível que a memória tenha começado a perder seu brilho até mesmo antes de terminarmos o ensino médio.
Já nossa memória de trabalho (ou memória de curto prazo) – como, por exemplo, se lembrar de instruções para chegar a algum lugar – se mantém estável por mais tempo, mas cai gradualmente depois dos 40.
Outra má notícia: é nessa idade também que deixamos para trás o auge da nossa criatividade. Prova disso é que a maioria dos ganhadores do prêmio Nobel fizeram suas descobertas por volta dos 40 anos.
Além disso, a substância branca do cérebro, responsável pelas conexões de longa distância que formam as “supervias expressas” de informação, tende a começar a diminuir com a idade. Isso poderia fazer o cérebro funcionar mais lentamente, de maneira geral.
Mas há um lado positivo. Apesar de os fatos demorarem um pouco mais para serem assimilados, outras habilidades continuam se desenvolvendo – a compreensão escrita e a aritmética, por exemplo, melhoram até a chamada meia-idade.
O raciocínio social – a capacidade de navegarmos através das complexidades de nossas amizades – atinge seu apogeu ainda mais tarde.
O grande X de todo esse processo é administrar os pontos positivos e negativos das fases da vida e seguir desenvolvendo e manter sempre o olhar a frente em diversos aspectos.
Espelhamento em outros profissionais e modelos de sucesso também são fortes tópicos para a evolução em qualquer que seja a área em que o indivíduo esteja inserido, influenciando ou sendo influenciado por ações, ideias, engamentos e resultados.
PARA REFLETIR:
Com todos esses argumentos colocados, qual sua opinião sobre a temática e principalmente quais são suas atitudes e desenvolvimentos pessoais e profissionais buscados para curto, médio e longo prazo?