Mais da metade da população mundial conta com acesso à internet, apontam os dados de 2018, divulgados pelos serviços online Hootsuite e We Are Social.
De acordo com as duas companhias, o número de pessoas conectadas à rede ultrapassou a quantia de 4 bilhões, enquanto as estimativas mais recentes apontam para uma população global possuindo o total de 7,6 bilhões de seres humanos.
O gráfico abaixo mostra o crescimento e as porcentagens mais precisas, desse modo números referentes a esse ano (2018), podem ser comparados como por exemplo, exatamente 4,021 bilhões de pessoas online (53% de indivíduos em todo o planeta), constando um aumento de 7% em relação ao ano anterior (2017). As redes sociais são utilizadas por cerca de 3,2 bilhões de pessoas (42% de todo o mundo) e por fim 5.135 bilhões de pessoas possuem mobiles e fazem uso diariamente.
O que é Adblock?
Para quem não sabe, os bloqueadores de anúncios – dentre eles, os mais conhecidos AdBlock e AdBlock Plus – são extensões disponíveis para diversos navegadores de internet (Google Chrome, Safari, Firefox e Internet Explorer) que realizam o bloqueio de anúncios, tais como: banners, Pre-rolls no YouTube, propagandas no Facebook, pop-ups, além de todo tipo de mídia invasiva
Com isso, evita-se que a experiência de navegação do usuário seja interrompida e torne-se menos incômoda a leitura e apreciação do conteúdo.
Dessa maneira, os bloqueadores de anúncios têm tirado o sono dos anunciantes, uma vez que se paga pela impressão da publicidade ainda que muitas vezes o usuário não tenha sido atingido pela mensagem.
Tudo isso pode gerar ainda um impacto negativo na Taxa de Cliques (CTR), e se multiplicarmos essa conta por centenas de visualizações, o prejuízo pode pesar consideravelmente na receita final.
O único que parece se beneficiar desta batalha é o AdBlock Plus, que cobra de anunciantes mais “robustos” uma taxa para deixá-los participar de um programa que permite que alguns anúncios mais “aceitáveis” sejam publicados.
Já em pesquisa feita, que ouviu 1.500 pessoas entre 14 e 55 anos, das classes A, B e C, encomendada pela empresa YouTube em parceria com o site de publicidade Meio&Mensagem e a consultoria Provokers, no ano de 2016, evidenciou que a televisão vem sendo cada vez menos assistida pelos brasileiros, especialmente entre os mais jovens.
Seus resultados apontam que, enquanto 82 milhões de brasileiros (42% da população) têm o hábito de assistir a vídeos na rede, os que assistem a TV por assinatura representam 37%.
O cenário é muito preocupante para as emissoras, pelo menos no longo prazo. O jovem brasileiro, no momento, está assistindo pouco ou nada de televisão aberta.
Segundo dados obtidos com exclusividade pelo site NaTelinha, em agosto de 2016, na média das 24 horas do Painel Nacional de Televisão, o perfil de audiência teve suas menores demográficas em jovens de 12 a 17 anos e 18 a 24 anos.
Das três principais redes do Brasil - Globo, Record e SBT -, apenas o canal de Silvio Santos teve demográfica nos dois dígitos no target jovem. Pessoas entre 12 e 17 anos são 11% dos telespectadores do canal. Já entre 18 e 24 anos, 10%. No total dos dois públicos, 21%.
Já Globo e Record mínguam neste perfil. A emissora carioca, que tem a novelinha "Malhação" como forma de atrair o telespectador jovem há 21 anos, teve apenas 6% do target entre 12 e 17 anos como parte de sua audiência. Já entre 18 e 24 anos, a Globo conseguiu 8% no mês. No total, apenas 14%.
Por fim, a rede de Edir Macedo é a que menos tem público nesta faixa etária. Entre 12 e 17 anos, obteve apenas 6% de sua audiência. Entre 18 e 24 anos, 7%. Somando os dois, ela tem 13% de seu Ibope galgado nos jovens.
Créditos de texto: brasil 247 e Uol